A Drogasan e Cei têm uma história que se funde. Afinal, são mais de 10 anos de conexão! A ideia aqui é te mostrar o turismo em Ceilândia e dar dicas para se divertir na cidade.
Música, receptividade, boa gastronomia, união! Cei é cheia de nuances e diferenciais que a tornam única e forte.
Por isso, é fundamental valorizar a cultura local e a Drogasan faz questão de promover esse movimento!
Então, confira na sequência um pouco da trajetória da região e o que fazer por lá. Boa leitura!
Um pouco sobre Cei
Para começar, a Região Administrativa de Ceilândia é a maior do Distrito Federal. De acordo com a Administração Regional de Ceilândia, a população atual é de quase 500 mil moradores.
Com o slogan “Uma cidade cada vez melhor”, a área tem crescido, chamando atenção especialmente por sua importância para Brasília.
Cei completou 50 anos em março de 2021. Ela foi fundada no dia 27 de março de 1971, como parte da Campanha de Erradicação de Invasões (CEI).
A ação foi um projeto do governador de Brasília na época, Hélio Prates. Com a construção da capital, em 1960, houve um intenso fluxo migratório para a região.
Especialmente, de famílias vindas do Nordeste, que se instalaram no Planalto Central. A CEI remodelou a moradia na área, expandindo seu espaço nos primeiros anos.
Em 25 de outubro de 1989, se tornou uma Região Administrativa, com cerca de 20 km² de extensão e 17.000 lotes.
Em junho de 2020, já eram 29,10 km², segundo dados da Codeplan, incluindo também a expansão de comércio, serviços e, claro, do turismo em Ceilândia.
Para você ter uma ideia da valorização da localidade, ela foi responsável por 10% do PIB do Distrito Federal em 2017, com uma economia anual em torno de R$ 17,5 bilhões.
Atualmente, Ceilândia passa por diversos serviços públicos de promoção da qualidade de vida e melhoria de infraestrutura.
Turismo em Ceilândia: conheça 6 lugares para conhecer
Sem dúvidas essa é uma região plural, mas que conta com fortes raízes no Nordeste. Isso se reflete na cultura, gastronomia e atrativos turísticos alternativos.
A área conta com diversos locais históricos para visitar, sem contar nas tradicionais feiras e restaurantes. Então, confira os principais locais abaixo!
1) Feira Central
Em primeiro lugar, a Feira Central é a alma do turismo em Ceilândia. É ali que muito da economia e conquistas da população vieram.
O comércio ali tem uma grande variedade de produtos, especialmente com influência nordestina.
Assim, se encontra de tudo, desde animais vivos até frutos-do-mar, verduras, frutas, legumes, roupas e brinquedos.
Esse comércio popular surgiu na década de 70, com três feiras distintas que se organizavam em diferentes pontos.
Em 1984, os vendedores passaram a se concentrar em um único local, dando origem à Feira Central.
Para você ter uma ideia, cerca de 7 mil pessoas passam por lá durante a semana e 11 mil aos fins de semana.
Além de fazer compras, por lá você ainda pode conferir apresentações culturais.
2) Caixa D’água
Depois, ao lado da feira popular está o símbolo da cidade: a Caixa D’água. Ela tem 27 metros de altura e é um dos principais pontos de turismo em Ceilândia.
A construção fica na Avenida Hélio Prates e tem um design bem diferente, especialmente se você considerar que ela foi inaugurada em 1974.
Sua capacidade é de 500 metros cúbicos de água, que na época abasteciam os primeiros moradores.
Em 19 de novembro de 2013 ela foi tombada pela Secretaria de Cultura como marco e reconhecimento aos primeiros habitantes.
3) Casa do Cantador no turismo em Ceilândia
Em terceiro lugar, também está um ponto importante da região, principal foco da cultura nordestina.
A Casa do Cantador é considerada o recanto da poesia e da literatura de cordel do Distrito Federal.
O espaço foi inaugurado em novembro de 1986, abrigando desde então apresentações de importantes nomes da cultura nordestina.
Por lá, também é comum ocorrerem exposições de culinária, oficinas de música e diversas ações de inclusão digital.
A sua construção foi desenhada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, com salas de teatro, salão multiuso e projetos permanentes.
Entre eles, o chamado “Sexta do repente”, na última sexta do mês, e o “Sabadão do Forró”, no primeiro sábado de cada mês.
A Casa do Cantador é parte importante do turismo em Ceilândia também por abrigar eventos e festivais da Secretaria de Cultura.
4) Museu da Limpeza Urbana
Muita gente ainda não conhece, mas existe um museu curioso em Cei. Criado em 1996, o Museu da Limpeza Urbana fica na sede da empresa responsável pela coleta.
Seu objetivo é mostrar objetos encontrados no lixo de Taguatinga, Ceilândia e Samambaia. Porém, ele também abriga obras ligadas à história de Brasília.
Entre os itens do acervo estão câmeras fotográficas, televisores e até telefones antigos.
Além disso, estão expostas fichas telefônicas usadas nos antigos “orelhões”, máquinas de datilografia e documentos históricos.
A visitação é gratuita, com agendamento prévio, e a empresa estima que já tenha recebido em torno de 8 mil visitantes.
5) Balneário Chácara das Águas
Agora, entre Taguatinga e Ceilândia, existe um espaço destinado a mergulhos e contato com a natureza.
Esse é um lugar para descansar, com piscinas infantil e adulto, restaurante e até uma cachoeira.
O espaço cobra entrada para adultos e crianças de 6 a 12 anos e deixa entrar com bebidas e comida.
Geralmente, oferece música ao vivo, com shows nos fins de semana, especialmente de forró e sertanejo.
Além disso, essa é uma opção de turismo em Ceilândia que tem espaço de jogos, bola inflável para os pequenos brincarem nas piscinas e até piscina para bebês.
6) São João do Cerrado no circuito de turismo em Ceilândia
Por fim, vale a pena saber que a região também abriga o “Maior São João do Cerrado”. Em 2014, por exemplo, mais de 800 mil pessoas participaram da edição do evento.
Normalmente, ele é realizado em um espaço amplo de Cei, com música caipira, apresentações de dança típica e quitutes nordestinos.
Você sabia que tinha tantas opções turísticas alternativas nessa área? Já visitou alguma delas? Conte com a Drogasan pra valorizar Ceilândia e promover a cultura local. Até a próxima!
